O mundo moderno parece feito de uma série de ironias do destino.
Nos filmes de Hollywood que todos nós crescemos vendo, o vilão é quase sempre um empresário ricaço e malvadão. Aquela figura meio "Lex Luthor", ansioso por tirar a liberdade das pessoas e oprimir o povo.
Na vida, por ironia, os maiores defensores da liberdade de expressão e da não opressão das massas, são justamente empresários bilionários como Donald Trump e Elon Musk. O último, além de peitar Alexandre de Moraes aqui no Brasil sobre o tópico da censura, também foi grande apoiador de Trump nessa última corrida eleitoral.
Trump, assim como Bolsonaro (por pura coincidência do destino, eu acho) foi vítima de uma tentativa de homicídio, onde um tiro quase acertou sua cabeça.
O atirador foi morto, e ironicamente, isso fortaleceu a campanha de Donald Trump.
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Hollywood inteira, a Babilônia da arte mundial, usou de suas figuras mais famosas e carismáticas para falar contra o "véio ricaço".
Ironicamente, quanto mais Hollywood falava contra Trump, quanto mais referências negativas criavam contra ele em séries, filmes e animações, mais apoio popular Trump ganhava.
A classe jornalística dos EUA, que passa longe de ser o coral unânime que é no Brasil, caiu em peso em cima do republicano, alertando todos os dias que ele era um: "Perigo à nossa democracia".
Ironicamente, isso fortaleceu a mídia alternativa na internet e deu ainda mais credibilidade para Trump.
Guga Chacra, mestre dos isentões, apareceu quase chorando em frente às câmeras, porque Donald Trump foi condenado por pagar uma garota de programa para ocultar um caso extra-conjugal que tiveram.
Ironicamente, Guga não vê problema em Luís Inácio estar na presidência do Brasil (se esse post vitalizar ele soltará uma nota dizendo que não é bem assim, veja bem... Não é que seja assim... Blá blá blá...)
E agora... Após ter sido derrotado por Joe Biden e saído da casa branca sob o deboche dos esquerdistas, Trump irá retornar à ela e ao assento de "homem mais poderoso do mundo".
Como eu disse no início do texto, é ironia atrás de ironias, em cima de mais ironia do destino.
Contudo, é cedo para comemorar, a decisão oficial do colegiado eleitoral sai apenas em 27 de dezembro, e Trump só pode retornar à Casa Branca em 6 de janeiro do ano que vem! Até lá, pode acontecer algum "problema" na contagem dos votos que beneficie a candidata de esquerda Kamala Harris, o que seria, outra ironia. Mas essa teremos que aguardar para ver.
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