Não é novidade que o cinema vem recebendo bastante filmes "bomba".
Nos anos de 2023 e 2024, o cinema viu grandes produções naufragarem nas bilheteiras, provando que nem sempre o sucesso é garantido, mesmo com grandes orçamentos e elencos estrelados. Um dos maiores exemplos foi "Shazam! Fúria dos Deuses" (2023). Embora o primeiro filme da franquia tenha sido bem-recebido, a sequência não conseguiu replicar o sucesso. Com um orçamento de US$ 125 milhões, o filme mal se pagou, arrecadando cerca de US$ 132 milhões mundialmente. Críticos e fãs apontaram que o filme carecia da originalidade e do humor que tornaram o primeiro tão cativante, além de sofrer com a saturação do gênero de super-heróis.
Outro filme que decepcionou nas bilheteiras foi "Ant-Man e a Vespa: Quantumania". A expectativa era que este terceiro filme da franquia impulsionasse uma nova fase do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), mas a narrativa confusa e o uso excessivo de efeitos visuais afastaram muitos espectadores. Com uma arrecadação de US$ 476 milhões, o filme ficou aquém dos padrões do MCU, especialmente para um título que deveria ser um marco na franquia.
Já "The Flash" era uma das grandes esperanças da DC para reestruturar seu universo cinematográfico, mas o resultado foi desastroso. Com um orçamento de US$ 220 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 268 milhões mundialmente. Diversos fatores contribuíram para esse fracasso, incluindo problemas com o elenco, mudanças no roteiro e atrasos no cronograma de lançamento. Embora o filme tenha sido aguardado por muitos fãs, ele falhou em entregar a experiência esperada.
Outro caso de decepção foi "Indiana Jones e o Chamado do Destino". A franquia Indiana Jones sempre foi sinônimo de sucesso, mas o quinto filme da série não conseguiu seguir o mesmo caminho. Com um orçamento de US$ 300 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 379 milhões, frustrando as expectativas dos estúdios. A falta de inovação na trama e o ritmo lento foram apontados como fatores que afastaram tanto os fãs antigos quanto uma nova geração de espectadores.
Na animação, a DreamWorks também sofreu um revés com "Ruby Gillman, Teenage Kraken". O filme, com um orçamento de US$ 70 milhões, conseguiu arrecadar apenas US$ 42 milhões mundialmente. A produção acabou sendo ofuscada por outras animações mais populares e não conseguiu captar a atenção do público jovem. O marketing fraco e a falta de apelo universal também contribuíram para o fracasso.
Indo para 2024, um filme que já está gerando preocupações é "Argylle", que, apesar de contar com um elenco de estrelas, tem enfrentado críticas antecipadas. Com um roteiro descrito como confuso, há receios de que o filme, mesmo antes de estrear, possa não atender às expectativas e se torne outro desastre de bilheteira.
Por fim, "Rebel Moon", dirigido por Zack Snyder e previsto para 2024, também está no radar como uma possível decepção. Embora Snyder tenha uma base de fãs leal, seu estilo polariza opiniões, e há dúvidas se o filme será capaz de agradar ao público em geral. Com um orçamento alto e grandes expectativas, a produção enfrenta o desafio de se destacar em um cenário competitivo e exigente.
Esses exemplos mostram que o fracasso nas bilheteiras pode ocorrer por diversos motivos, desde roteiros mal elaborados até saturação de gêneros e problemas no marketing. Filmes com grandes orçamentos e franquias consagradas, como "Indiana Jones" e "The Flash", provaram que nada é garantido no mundo do cinema.
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