Empresa atuava como consultoria para forçar a "diversidade" em jogos.
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A indústria de jogos passou por diversas transformações ao longo dos anos, mas poucas foram tão prejudiciais quanto a ascensão da Sweet Baby Inc., uma consultoria que, de maneira quase cínica, se especializou em ajudar empresas a inserir um verniz de "inclusão" em seus jogos. O problema? Esse ar "woke", tão exaltado pelos executivos sem noção das reais expectativas dos jogadores, acabou afundando uma série de títulos que, de outra forma, poderiam ter sido ao menos toleráveis. Agora, a Sweet Baby Inc. se tornou sinônimo de fracasso criativo, e sua influência deixou um rastro de mediocridade que contaminou várias produções recentes.
Para quem ainda não conhece a infame Sweet Baby Inc., essa consultoria foi responsável por "auxiliar" estúdios de jogos a criar histórias, personagens e narrativas que fossem inclusivas e, em suas palavras, “relevantes para o mundo moderno”. Em vez de proporcionar profundidade e autenticidade, o que se viu foi uma avalanche de personagens estereotipados e narrativas forçadas, claramente moldadas para atender a uma agenda específica, em vez de focar na qualidade do jogo. Como resultado, a experiência do jogador foi sufocada por um ambiente superficial, onde a prioridade era pregar para a plateia, não entreter.
O escândalo tomou proporções ainda maiores quando a comunidade de jogadores, exasperada com o crescente número de jogos fracassados que seguiam essa fórmula "woke", começou a associar o selo Sweet Baby a qualquer jogo que caísse nessa armadilha. Na plataforma Steam, alguns jogadores começaram a identificar títulos com essas características com um "selo Sweet Baby", uma espécie de piada interna, um aviso para que outros evitassem esses jogos. Esse selo não oficial se tornou um marco de desconfiança, onde o simples fato de um jogo ter recebido consultoria da Sweet Baby Inc. já era suficiente para afastar uma boa parte do público.
A crítica principal que se faz à Sweet Baby Inc. é simples: eles vendem um conceito de inclusão sem substância, onde os personagens parecem ter sido criados com o único propósito de atender a cotas. O problema aqui não está na diversidade em si, que é algo bem-vindo e necessário em qualquer mídia, mas na maneira preguiçosa e artificial como isso é feito. Em vez de personagens complexos e relacionáveis, os jogos influenciados pela Sweet Baby apresentam verdadeiros "bonecos de papelão", sem profundidade ou propósito, além de marcar uma caixa de representatividade. É como se tivessem seguido uma cartilha de inclusão, sem se preocupar em criar um jogo que realmente envolvesse e emocionasse o jogador.
Outro ponto lamentável é o completo desprezo pela essência do entretenimento nos games. A Sweet Baby Inc. e seus defensores parecem ter se esquecido de que a principal função de um jogo é entreter. Ao focar tanto em atender a uma narrativa política, eles acabam ignorando aspectos essenciais como jogabilidade, enredo e inovação. O resultado? Jogos sem alma, que caem rapidamente no esquecimento, ou pior, geram uma reação negativa entre os fãs que se sentem traídos ao receber um produto claramente moldado por uma agenda, em vez de por paixão pelo design e pela arte dos games.
É importante destacar que, enquanto estúdios que seguiram o caminho da Sweet Baby Inc. tentam justificar suas decisões com discursos de responsabilidade social e inclusão, a verdade é que os jogadores não são tolos. Eles percebem quando estão sendo manipulados, quando um jogo deixa de ser um meio de diversão e se torna uma plataforma para sermões velados. E é exatamente isso que a Sweet Baby Inc. conseguiu: transformar o entretenimento em algo forçado, imposto, e, francamente, irritante.
Essa consultoria conseguiu fazer com que uma boa parte da indústria perdesse o foco de sua verdadeira missão: criar experiências imersivas, divertidas e impactantes. No lugar disso, temos agora jogos genéricos, com personagens "inclusivos" sem alma, e narrativas que mais parecem folhetos de propaganda social do que histórias envolventes. E os jogadores? Estes estão cansados de serem tratados como massas que precisam ser educadas, quando o que eles querem é, acima de tudo, jogar e se divertir.
O caso da Sweet Baby Inc. é um aviso claro para os estúdios: a inclusão não deve ser algo superficial, feita para cumprir quotas ou agradar setores específicos. Quando feita de maneira forçada, ela não apenas falha em seu objetivo, como aliena o público e prejudica o próprio jogo. Para a Sweet Baby Inc., o legado já está marcado – e não de maneira positiva. O "selo Sweet Baby" se tornou sinônimo de fracasso criativo, e a consultoria agora carrega a responsabilidade de ter contribuído para o declínio de jogos que, em outras circunstâncias, poderiam ter sido bem-sucedidos.
A lição aqui é óbvia: a inclusão forçada não é inclusão de verdade. Ela é apenas uma máscara fina que esconde a falta de criatividade e, no caso da Sweet Baby Inc., uma forma conveniente de vender uma agenda em vez de criar arte genuína. Que os próximos jogos saibam evitar esse erro.
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