O influenciador recebeu isenção fiscal, mesmo tendo feito duras críticas a esse tipo de benefício para os ricos.
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Nos últimos dias, ganhou destaque na mídia a informação de que o influenciador digital Felipe Neto, uma das figuras mais proeminentes do Brasil nas redes sociais, teria recebido isenções fiscais significativas do governo federal. O valor mencionado, que ultrapassa 14 milhões de reais, reacendeu debates sobre ética, privilégios fiscais e a coerência de figuras públicas que criticam amplamente governos e empresas enquanto se beneficiam de políticas tributárias questionáveis. O que chama atenção nesse caso é a aparente contradição entre o discurso público de Felipe Neto e suas ações como empresário. Ele tem se posicionado como uma voz contra privilégios de grandes corporações e indivíduos que, em suas palavras, “exploram o sistema para benefício próprio”. No entanto, ao aceitar – ou mesmo buscar – isenções fiscais vultuosas, ele acaba demonstrando que não é imune a utilizar as mesmas estratégias que critica. Lembrando que essa isenção foi para ajudar nos impactos em setores que realmente sofreram por conta do lockdown. Mas ao que tudo indica, os influenciadores se aproveitaram do benefício para obter lucros. Felipe Neto gasta boa parte do tempo falando mal dos ricos que se beneficiam desse tipo de isenção e agora foi descoberto que ele faz exatamente a mesma coisa.
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